Seroma

Introdução

Seroma é uma complicação pós-operatória relativamente comum caracterizada pelo acúmulo de líquido seroso em espaços criados pela dissecção de tecidos durante cirurgias. São formados pelo acúmulo de plasma sanguíneo e líquido linfático que se extravasa de vasos danificados durante a cirurgia. A dissecção extensa e a interrupção dos canais linfáticos aumentam significativamente o risco de desenvolvimento de seroma.

Sintomas e Diagnóstico

Sintomas variam conforme a área operada, costuma ser um abaulamento no local da cirurgia e a sensação de líquido se movendo sob a pele. Seu diagnóstico é tipicamente clínico, baseado nos sintomas e exame físico. Ultrassonografias podem ser utilizadas para confirmar a presença de fluido acumulado e guiar sua punção.

Tratamento

Manejo Inicial

• Observação: Muitos seromas resolvem-se sem intervenção.
• Compressão: Uso de malhas compressivas para minimizar o espaço disponível para acúmulo de fluido.

Intervenções

• Punção: Aspiração do fluido com seringa em casos de seromas grandes ou persistentes.
• Dreno cirúrgico: Colocados durante a cirurgia para prevenir o acúmulo de líquido.

Complicações

• Infecção: Seromas podem se tornar infectados se não forem adequadamente tratados.
• Pseudocisto: Formação de uma cápsula fibrosa ao redor do fluido acumulado por um longo período, podendo requerer intervenções adicionais.

Conclusão

Seroma é uma complicação comum mas gerenciável nas cirurgias plásticas que envolvem extensa dissecção de tecidos. A prevenção através de técnicas cirúrgicas adequadas e o manejo cuidadoso no pós-operatório são fundamentais para reduzir a incidência e as complicações associadas a seromas. Cirurgiões plásticos e pacientes devem estar atentos aos sinais de seroma para iniciar o tratamento apropriado rapidamente e garantir uma recuperação eficiente e segura.