Cirurgia Plástica Pediátrica

De Manual da paciente de Cirurgia Plastica
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Introdução

A cirurgia plástica pediátrica envolve procedimentos realizados em crianças e adolescentes. Essas intervenções podem ser reconstrutivas ou estéticas, mas são frequentemente realizadas para corrigir deformidades congênitas ou adquiridas que podem afetar a funcionalidade ou a aparência física de uma criança.

Considerações Médicas

Avaliação Cuidadosa

  • Necessidade e Timing: A decisão de realizar cirurgia em uma criança deve considerar a necessidade médica e o timing ideal. Em muitos casos, esperar até que a criança cresça pode oferecer melhores condições teciduais e ósseas para o procedimento.

Anestesia

  • Riscos e Precauções: Crianças são especialmente sensíveis aos efeitos da anestesia. Uma avaliação pré-operatória detalhada é essencial para minimizar riscos.

Considerações Psicológicas

Impacto Emocional

  • Preparação Psicológica: Crianças precisam de uma preparação cuidadosa para enfrentar o estresse cirúrgico. Apoio psicológico e explicações adequadas à idade ajudam a minimizar o impacto emocional.

Consentimento e Assentimento

  • Envolvimento da Criança: Dependendo da idade, é importante envolver a criança no processo de decisão, proporcionando-lhe assentimento além do consentimento dos pais.

Procedimentos Comuns em Cirurgia Plástica Pediátrica

Correção de Fissura Labiopalatina

  • Objetivo e Método: Este procedimento visa corrigir divisões no lábio e/ou palato, melhorando a funcionalidade para alimentação e fala, além de estética.

Otoplastia

  • Indicação: Realizada em crianças com orelhas proeminentes, muitas vezes para corrigir questões antes que a criança comece a enfrentar problemas sociais ou de autoestima.

Reconstrução após Queimaduras

  • Tratamento: Envolve múltiplos procedimentos ao longo dos anos para tratar cicatrizes de queimaduras severas, promovendo melhor elasticidade da pele e funcionalidade conforme a criança cresce.

Desafios Éticos

  • Equilíbrio entre Benefícios e Riscos: É fundamental equilibrar os benefícios potenciais do procedimento com os riscos inerentes, considerando sempre o bem-estar físico e emocional da criança.

Conclusão

A cirurgia plástica pediátrica exige considerações especiais devido às nuances físicas, emocionais e éticas envolvidas. A colaboração entre cirurgiões, pediatras, psicólogos e a família é essencial para garantir que as intervenções sejam realizadas com o melhor interesse da criança em mente.